Na solidão que abraça, silenciosa e vasta, Busco nas estrelas uma luz que não se ganha só se conquista. Em meu próprio eco, uma melodia se sobre sai, Anseio por um amor, mesmo amando minha propria companhia.
No silêncio da minha solitude, e a cada pensamento meu, Há uma desejo de carinho, sem tormento. As Borboletas dançam ao redor do estomago, mas no peito há calor, Quero amar, mesmo na quietude do meu interior.
Entre as páginas solitude de minha vida, compreendo minha a esperança de, um amor que floresça, como uma doce bonança no jardim. Nas horas mais serenas, onde só minha alma dança, Sinto a ânsia de amar, me vem uma doce lembrança de sentimentos puros que ainda não vivi.
Não é a carência que me guia, mas a ternura, Um anseio profundo que a alma ainda murmura. Na solitude, guardo sonhos de um amor futuro, Um capítulo que nascerá do meu próprio escuro.
Ainda que solitário, o coração bate a compor, Uma canção de amor, onde o eco é o clamor. E nas noites serenas, sob o luar a brilhar, Quero amar, na solitude, e assim me encontrar.
Pois na solitude, descubro a força do meu ser, E no desejo de amar, deixo a esperança renascer. No silêncio quero me envolver, na promessa de um abraço, de um amor que me faça transcender.
Assim, na calmaria da minha própria presença, eu possa sentir um chamado e uma doce sentença. Na solitude que me acolhe, dentro do coração a pulsar, Quero amar a mim mesmo e a ti sem deixar o tempo a passar.