Na sombra dos suspiros, a ansiedade dança, Um eco inquietante, uma sinfonia sem esperança. Nos cantos da mente, como sombras a espreitar, A angústia tece sua teia, difícil de desvendar.
No peito, um tumulto, como mar revolto, O coração, um tambor, em ritmo descompassado. Pensamentos febris, como pássaros agitados, Voando sem destino, em um céu perturbado.
O relógio avança, mas o tempo é lento, Cada segundo, uma eternidade no tormento. As mãos trêmulas, a pele ansiosa, suor frio, A ansiedade sussurra, um constante desafio.
É uma dança silenciosa, mas tão intensa, Um labirinto de preocupações, sem recompensa. O amanhã se torna um monstro indomável, E o presente, uma sombra intransponível.
Mas lembre-se, no caos dos pensamentos aflitos, Há a força serena de enfrentar os infinitos. Respire fundo, como brisa que acalma o mar, Encontre a paz no agora, um refúgio a encontrar.
A ansiedade, como nuvem passageira, Não define o destino, nem molda a fronteira. É um capítulo, não a história completa, E na calma da alma, a cura se completa.